Campos de Carvalho afirmava que a Bulgária não existe. Pois digo que a Hungria também não. O Paulo Rónai tentava desmentir, publicando antologias de contos húngaros (e conseguia colocar nela mais de 30 escritores húngaros).
Este ano conheci a literatura do Kosztolányi e fiquei amigo de Kornél Esti (como outrora fiquei amigo do Arturo Bandini). Simplesmente impossível acreditar que exista literatura assim. Nem mesmo lendo, pois nada há de mais enganador neste mundo que nossa própria opinião.
Por me fazer duvidar de mim (como nem Descartes conseguiu), Dersö Kosztolányi recebe minha homenagem neste ano de 2019.
O prêmio Leandro Müller de Literatura é IMPOSTO todos os anos no dia 14 de novembro. O objetivo de tal premiação é única e exclusivamente a expressão pessoal do reconhecimento da influência da literatura dos agraciados em meus próprios escritos. Essa premiação não acarreta em nenhum outro benefício senão minha admiração e respeito. E, por ser um prêmio promulgado, no qual os vencedores sequer tomam ciência de serem-no, não há possibilidade de recusa.
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