Busco meios para apresentar porquê, embora tenha a certeza dos motivos. Tento convencer-me que foi bom e que não devo odiá-lo. Em verdade, não há mesmo recentimentos, ao contrário, guardo-lhe afeto e estima.
Minhas idéias não param mais e desde que comecei a crer que literatura é movimento, viciei-me nos pensamentos rápidos. Assim, pelo transtorno que anda a me causar, Augusto Monterroso recebe minha homenagem em 2009.
[L.M.]
“A cabrita negra
Em uma época muito distante, havia uma ovelha que pensava que era negra e sempre se atrapalhava com o nome das coisas e trocava as palavras e nunca compreendia sua sociedade e seus semelhantes.
Isso, até o dia em que descobriu que não era uma ovelha negra, mas uma cabrita.”
(Leandro Müller, Fabulário Caprino e outras histórias para boi dormir)
www.fabulariocaprino.blogspot.com
Rio de Janeiro, 14 de novembro de 2009.
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