Tenho um grande amigo mitômano.
Ao menos é assim que o definiriam aqueles incautos que não percebem como a
realidade pode ser enriquecida com a ficção. É como dizer que trabalho com “tecnologia
de armazenamento e propagação de narrativas” para explicar que faço livros.
Este ano fiz um novo amigo,
desconhecido da maioria aqui no Brasil. Não por estar morto há quase um século,
mas talvez por ser chileno e ainda inédito por aqui. Passamos o réveillon
juntos e, por três dias, trocamos muitas ideias.
Gostaria muito de revê-lo, mas
como é preciso passar por seu “sócio” para alcançá-lo, isso acaba prejudicando
o processo de reencontro.
Assim ,por me ensinar como a vida
real pode ser amplamente enriquecida com pequenas (ou grandes) alterações na
forma como os acontecimentos são narrados ou percebidos, Jenaro Prieto recebe
minha homenagem em 2016.
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