Há um grande ruído geral dizendo
que 2016 foi um ano ruim. Talvez em um cenário maior realmente tenha sido, mas individualmente,
2016 me trouxe enormes alegrias. A construção de uma pós-graduação em Edição e
Gestão Editorial, o novo trabalho como designer na Câmara Municipal do Rio de
Janeiro, a continuidade das aulas no SENAI, ser agraciado em um edital para
desenvolver uma série de TV, múltiplos encontros familiares, fortalecimento de
amizades, a cumplicidade amorosa permanente. E a chance ter lido exaustivamente
grande parte da obra do Roger Chartier, uma das maiores autoridades dos
assuntos que mais estudo.
Em tempos onde o mundo parece ter
enlouquecido, poder isolar-se em uma bolha é quase bênção. Encontrar vozes
lúcidas e pessoas iluminadas é um grande estimulante. Quando meus alunos mais
jovens me questionam sobre toda essa barbárie do mundo (no macrocenário e nas
pequenas desgraças cotidianas) eu costumo responder que o mundo vale a pena por
causa de 6 pessoas que iremos conhecer ao longo da vida (talvez sejam até
mais). Porém, são essas 6 grandes pessoas que nos fazem ter esperança e
suportar todo o resto.
Por ter feito sentido quando, uma
vez mais, tudo parecia desafiar a lógica, Roger Chartier recebe minha Láurea
neste ano de 2016.
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